Com provérbios se explica a vida
Certa manhã de Abril, o Renato já estava atrasado para a escola e ouve a avó à janela a dizer-lhe : - Levas um chapéu de chuva?
- Em Abril águas mil!
- Hoje não vai chover. Até logo! respondeu o Renato!
-Tu é que sabes. Quem te avisa teu amigo é!
À tardinha quando voltava para casa uma valente chuvada deixou-o todo molhado e quando chegou a casa disse à avó:
- Fiz mal em não lhe dar ouvidos avó, agora estou todo molhado! A avó respondeu:
Quem anda à chuva molha-se e mais vale prevenir do que remediar.
Ao outro dia Renato chega a casa com uma flor , oferece-a à avó e diz-lhe:
- Trouxe esta flor para lhe mostrar o quanto gosto de si.
- Obrigado Renato. Quem o feio ama, bonito lhe parece. Como, amor com amor se paga, come uma fatia de bolo que acabei de fazer.
-Obrigado avó, mas não aceito porque preciso de ir estudar.
- É só um bocadinho menino. Barriga cheia, companhia desfeita.
O Renato pergunta : -Avó como é que a senhora, sabe tantos provérbios?
- Quanto mais se vive mais se aprende, Renato.
-E conhece provérbios para todas as situações? Está sempre a dar conselhos a toda a gente.
-O saber não ocupa lugar. E cada um dá o que tem.
-Estou tão entusiasmado. Como é que eu posso aprender mais provérbios ?
-Grão a Grão enche a galinha o papo.
-O que é que isso significa?
- Que tostão a tostão, se chega ao milhão! (Euro a euro, se enche o mealheiro).
-Ainda não compreendi…
-Renato, quer dizer que, se fores aprendendo um provérbio de cada vez, um dia saberás muitos provérbios, ainda mais do que eu.
- Ah, já entendi! Porque é que não disse logo, isso, dessa maneira?
-Porque , para bom entendedor, meia palavra basta!
- Ah! Ah! Ah! Riu o Renato com a sabedoria da avó.
Texto tirado da revista “Amiguinho”
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário